SINOPSE
«Não posso mais. Prefiro desaparecer.»
É a nota deixada pelo padre Benjamim no dia do seu desaparecimento. Fugiu? E com quem? Há uma mulher envolvida? Negócios ilícitos? Suicidou-se? Porquê? «O mistério adensa-se.» Este é um romance que poderia ser um momento na vida de muitos padres.
É a nota deixada pelo padre Benjamim no dia do seu desaparecimento. Fugiu? E com quem? Há uma mulher envolvida? Negócios ilícitos? Suicidou-se? Porquê? «O mistério adensa-se.» Este é um romance que poderia ser um momento na vida de muitos padres.
Autor: Jean Mercier
Ainda não li este romance. Mas, pelo que já vi, está a ter repercussão na comunicação social.
Do que li sobre o livro e do que o título sugere, permito-me referir alguns comentários:
- "Os cristãos devem cuidar mais dos seus padres. " (João Miguel Tavares)
- "Os párocos deviam confessar-se mais às suas comunidades: os seus erros, as suas angústias, as suas dúvidas. Os padres têm alguma dificuldade em confessar a sua humanidade", afirmou o jornalista e cronista João Miguel Tavares durante a apresentação do livro «Senhor Bispo, o pároco fugiu», que decorreu na livraria Ferin, em Lisboa.- "Um padre esmagado pela burocracia e que se tornou funcionário e nem sequer é de Deus, mas da paróquia." (João Miguel Tavares)
- "Nós, os padres, devemos fugir. O padre tem de ser uma pessoa que leva a Cristo. O interessante do padre é que ele desapareça. O sacerdócio cristão não é pôr o sacerdote no centro." (Padre Gonçalo Portocarrero de Almada)
O centro de uma comunidade paroquial nunca pode ser o pároco, mas JESUS CRISTO! O importante nunca pode ser o mensageiro, mas a Mensagem e o Autor da Mensagem.
As comunidades exigem tudo ao pároco, mas são muitas vezes insensíveis à humanidade do pároco.
Os leigos teimam em não assumir mesmo a sério os seus serviços na Igreja, o que sobrecarrega o pároco com serviços e funções que não lhe pertencem. Uma Igreja-comunhão só é possível quando os leigos, fiéis à sua vocação batismal, assumirem que o seu papel na vida da comunidade é para desempenhar com alegria!!!
A hierarquia não pode deixar os párocos à sua sorte, mas tem que estar presente, ser família, lutando pela humanidade que também (e felizmente) existe no pároco. Impor só deveres e obrigações afasta e desumaniza.
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