Os que vêm de outro país para trabalhar e viver em Portugal = Imigrantes
Os que se deslocam dentro do mesmo país de uma região para outra = Migração internas. Por exemplo, há uma forte corrente migratória do interior para o litoral, mormente para Lisboa...
Mãos que não dais, o que é que esperais?!
Se todos queremos que os nossos, quando vão para o estrangeiro, aí sejam bem tratados, dignificados e integrados, exactamente o mesmo devemos fazer aos estrangeiros que aqui chegam para viver e trabalhar.
O direito à indignação
Quando a comunicação social noticia que em tal lado, os imigrantes vivem em condições miseráveis, são forçados a trabalhar mais do que o legalmente consagrado, são mantidos ilegais, não recebem ordenado legal, são espoliados dos seus direitos, só temos, como cidadãos responsáveis, de exercer o nosso direito à indignação e ao protesto.
Maldito homem que escraviza outro homem!
Portugal precisa dos imigrantes
Nos campos do Alentejo, nos vinhedos do Alto Douro, na apanha da fruta, na construção civil, nalgumas fábricas, em serviços... Trabalhos que os portugueses não querem fazer, então Portugal precisa de importar mão-de-obra.
Sendo Portugal um dos países europeus com uma das taxas mais baixas de natalidade, com consequências tremendas para o nosso futuro colectivo, a vinda dos imigrantes tem contribuído para que a referida taxa de natalidade não seja ainda mais trágica...
Sem gente nova, como poderão ser amanhã asseguradas as pensões? Quem tratará amanhã dos velhos?
Menos investimento dos emigrantes nas suas terras de origem?
Como sabemos, os tempos são outros, o modo de vida é diferente. Há tempos, um emigrante português na Holanda dizia: " Para que hei-de estar a poupar? Vou vivendo a vida o melhor que posso... Depois, quando me reformar mais a minha mulher, regressamos e com a reforma de lá, vivemos aqui às mil maravilhas..."
Noutros tempos, o investimento dos portugueses emigrados na sua terra de origem foi fantástico: construção e compra de casas, negócios, outros e variados investimentos. Sem contar o muito que, especialmente em algumas terras, foi feito em prol do bem comum: apoio ao movimento associativo - desporto, cultura, divertimento -, melhoramentos, construção e reparação de imóveis civis e religiosos.
Que desculpem os emigrantes, mas muitas vezes parece que, quando por cá passam, é só para exigir tudo mais alguma coisa, segundo os seus interesses e conveniências. Mas falta solidariedade, partilha, ajuda.
Todos? Claro que não, felizmente. Mas há muitos, demais...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.