Diz a sabedoria popular que aquilo que o berço dá a tumba o leva.
Cresci como que à sombra do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios. Ali fui bastíssimas vezes. Por ali passava, vindo de Lamego, a caminho da minha terra. Ali rezei em muitíssimas situações da minha vida, quer em momentos de ação de graças, quer em momentos de maior sufoco de alma. Ali participei com o povo de Deus nas grandes celebrações, novenas e festas. Ali preguei durante a novena, já sacerdote. Ali sinto necessidade de ir várias vezes, nem que seja para saudar a Mãe do Céu diante da Sua Imagem.
Há mais três espaços sagrados que muito me dizem como pessoa.
Santuário de Nossa Senhora da Lapa onde meus pais e avós me levaram pela primeira vez aos 8 meses de idade para implorar a ajuda da Mãe para uma calamidade que me aconteceu. Sempre gostei de por lá passar. Não é tanto pelo pão da Lapa que aprecio, é sobretudo para estar com Ela. Os lugares dizem-nos, tocam-nos, envolvem-nos, marcam-nos.
Santuário de Nossa Senhora de Fátima pela paz intensa que me faz experimentar. Então de noite é qualquer coisa!...
Santa Helena. A minha, a nossa Santa Helena. No regresso da Capela de Santa Helena, já no carro, rezo muitas vezes o salmo bíblico que aplico àquele espaço. "Pegue-se a minha língua ao paladar se me esquecer de ti, Santa Helena!" Santa Helena é única, é mágica, é magnífica! E depois, como cume da Serra, da fé, da paisagem, está a Senhora das Dores! A Imagem que fala!
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