Bares das escolas
Os alimentos pouco saudáveis vão ficar mais caros nos bares das escolas. O 
objectivo é promover uma alimentação saudável junto dos alunos, que vão deixar 
de encontrar determinados produtos à venda.
Na lista de líquidos a banir dos bares escolares, aos chás gelados juntam-se, 
agora, as bebidas energéticas e os refrigerantes. Rui Lima, técnico da direcção 
geral da Educação, justifica com o excesso de açúcar. Já quanto aos alimentos, 
as massas folhadas e os fritos deixam de estar disponíveis. De acordo com o 
documento a ser enviado para as escolas, produtos como o chocolate, pastelaria, 
bolachas ou barritas de cereais ficam mais caros. A margem de lucro por parte 
dos bares pode subir até aos 20% e o destino dessa verba está bem definido: "Só 
pode reverter no fornecimento de pequenos-almoços ou refeições intercalares para 
alunos carenciados ou na aquisição de equipamentos que favoreçam os bons hábitos 
alimentares, nomeadamente, vitrinas de frios, máquinas de sumos ou batidos", 
explica Rui Lima. 
Este plano, elaborado conjuntamente pelas direcções gerais de Educação e da 
Saúde, indica que as escolas devem privilegiar alimentos como sandes com salada, 
lacticínios e sumos de fruta. Neste tipo de produtos, a margem de lucro dos 
bares está limitada a 5%.
Rendimento de Inserção
Uma das críticas que por vezes ouvimos é que há muita gente a receber 
subsídios do Estado e com possibilidades de fazer um trabalho útil em favor da 
comunidade. Há terrenos ou pinhais públicos que podiam ser cultivados ou limpos 
e há outros trabalhos que muitos desses que recebem subsídios podiam fazer para 
assim retribuírem pelo menos em parte o dinheiro que recebem. 
Claro que nem todos os partidos acham isso bem, mas parece que este governo 
vai implementar alguma coisa nesse sentido. Segundo lemos, as pessoas em idade 
activa e com capacidade para trabalhar que recebam subsídios do Estado, 
nomeadamente o Rendimento Social de Inserção (RSI), vão trabalhar até 15 horas 
por semana, num total máximo de três dias úteis. Os beneficiários de RSI vão 
desenvolver trabalho social no âmbito desta medida, aprovada pelo Governo e 
anunciada há tempos. O ministro da Solidariedade e Segurança Social, Mota 
Soares, adiantou que serão somente abrangidos por esta medida cidadãos com 
capacidade activa para trabalhar e "sem idosos ou crianças a seu 
cargo".
Fonte: aqui
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