A gente nem quer acreditar, quando lê, em Isabel Gómez Acebo e no "Courier 
International", 
o exemplo impressionante do presidente do Uruguai, José Mujica. 
Após a eleição, continua a viver na sua pequena casa, numa zona da classe média, 
nos arredores de Montevideu. Tem um salário de 12500 dólares mensais, mas dá 
90%, vivendo com 1250 (que lhe basta, pois muitos concidadãos vivem com menos). 
A mulher, a senadora Lucía Topolansky, também dá a maior parte do seu salário. 
Como transporte oficial utiliza um Chevrolet Corsa. Durante o Inverno, a 
residência oficial servirá de abrigo aos sem tecto. Mandou vender a residência 
de Verão do presidente, e o resultado da venda destina-se, entre outros usos, à 
construção de uma escola agrária para jovens sem posses.
Na reunião do Rio+20, 
pronunciou um discurso especial. Aconselhou a uma mudança de vida, pois foi para 
sermos felizes que viemos ao mundo. Ora, na sociedade actual, vivemos 
completamente obcecados com o consumismo: trabalhamos para consumir sempre 
mais... tendo de pedir empréstimos que temos de devolver, e esquecemo-nos da 
felicidade. É este o destino da vida humana? Terminou, estimulando à luta pela 
conservação do meio ambiente, porque "é o primeiro elemento que contribui para a 
felicidade".
 
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