A presidente da Associação Portuguesa de 
Demografia alerta para o facto de que muitos jovens portugueses vão sair do país 
nos próximos anos, por falta de emprego. Maria Filomena Mendes, também 
investigadora da Universidade de Évora, antevê a perda de um milhão de pessoas, 
em Portugal, nas próximas duas décadas, cenário que classifica de preocupante. 
"Muito provavelmente, no curto prazo, nós vamos aumentar a emigração de 
jovens, porque os jovens não têm emprego e porque o emprego é cada vez mais 
precário. As pessoas para constituírem família, para saírem de casa dos pais ou 
para decidirem ter filhos, a estabilidade financeira é fundamental. Isso vai 
obviamente ter as suas implicações," afirma. Sai a população jovem activa, 
diminui o número de nascimentos em Portugal e o país também não consegue 
renovar-se, retendo os imigrantes.
"Estamos a falar fundamentalmente de população jovem em idade activa e de nascimentos. Quem sai, em vez de ter os filhos em Portugal, vai tê-los noutros países, aumentando o número de nascimentos nesses países e diminuindo no nosso. Portanto, há uma redução por via da emigração (da saída), temos muito mais dificuldade em captar imigrantes e retê-los aqui e, por outro lado, isto tem influência na fecundidade e no número de nascimentos que vamos ter," explica Maria Filomena Mendes.
"Estamos a falar fundamentalmente de população jovem em idade activa e de nascimentos. Quem sai, em vez de ter os filhos em Portugal, vai tê-los noutros países, aumentando o número de nascimentos nesses países e diminuindo no nosso. Portanto, há uma redução por via da emigração (da saída), temos muito mais dificuldade em captar imigrantes e retê-los aqui e, por outro lado, isto tem influência na fecundidade e no número de nascimentos que vamos ter," explica Maria Filomena Mendes.
In O Amigo do Povo
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