- Alho –          Pedaço de terreno que, involuntariamente, ficava         por lavrar ao passar o arado. 
 
- Aluviar          – Parar de chover 
 
- Amansar          – Amestrar, ensinar animal a trabalhar.          
 
- Amariar          – diz-se da água quando corre sozinha bem         distribuída pela terra 
 
-         Ameijoar – Agachar 
 
- Apegar         - primeira rega das batatas. Depois desta         primeira rega, seguiam-se outras, alternadamente         "a abrir" ou "a talhar" 
 
-         Apeguilhar – Comer com conduto 
 
- Apeiro          - Conjunto formado pelo jugo com assôgas e         tamueiro e as molhelhas. 
 
-         Aqueibar – Guiar, dar para trás ("aqueibar as         vacas"). 
 
- Arranca          – Tirar as batatas da terra. 
 
-         Arrelentar – Desbastar, arrancar plantas onde         estas estão muito bastas. 
 
-         Arretranca – Peça para segurar a albarda          
 
- Arrocho          – Pau arqueado em forma de meia lua, para         apertar a carga de burros ou cavalos.          
 
-         Assadura – Fêvera assada na brasa, no dia da         desmancha do porco, cerca de um dia após a         matança. 
 
- Assôga          – Fita de couro para prender a vaca, com         molhelha, ao jugo. 
 
- Atupir          – Cobrir com terra. 
 
- Aveca –          Peça da charrua 
 
- Belga –          pequeno terreno ou um rego de água não muito         abundante.
 
- Bichas         - Lombrigas 
 - Boeiro          – abertura redonda no fundo de tanque ou poça,         por onde se escoa a água. 
 
-         Boliadela – Surra. 
 
- Botar –          Pôr (deitar). 
 
- Botelha          – Abóbora. 
 
- Breca –          Cãibra 
 
- Brêz –          Cesta feita de palha e vimes. 
 
- Bulhar          – Zaragatear. 
 
-         Cabedulhos – cavação que se fazia nas margens do         terreno, para preparar a lavragem. 
 
-         Cabresto – Protecção em rede de arame colocada         no focinho do animal para evitar que este         comesse. 
 
-         Cachocho – Conjunto de molhos de cereal         encostados uns aos outros em cone, com a espiga         para cima. 
 
- Cambão          – Pau ou utensílio para ligar duas juntas de         vacas ou uma junta à charrua ou grade.          
 
-         Camboada – Duas ou mais juntas de vacas a puxar         o mesmo carro ou arado. 
 
-         Candeias – Luz, lanterna; Estalactite de gelo         pendente dos beirais. 
 
-         Cangalhas – Alfaia de madeira ou em ferro, usada         em cima da albarda para transportar, por         exemplo, estrume. 
 
- Caniço          – Armação sobre a lareira para secar lenha,         castanhas e pôr o fumeiro. 
 
-         Carangueijo – Abrunho 
 
-         Caturnos (coturnos) – Meias 
 
-         Cava-terra – Toupeira 
 
-         Cegar/cegada – ceifar/ceifa 
 
-         Chambaril – Pau curvo usado para dependurar os         porcos. 
 
- Chamiço          – Pequenos ramos ou paus de giesta, piorna para         queimar (acender o lume). 
 
-         Chavelha – Pequeno artefacto de madeira com que         se prendia o ao tamueiro. 
 
- Chiba –          Cabra. 
 
- Chotar          – Espantar ("chotar os pardais") 
 
- Chuço –          Pau aguçado para meter o milho na terra, ou         descascar e debulhar as espigas. 
 
- Cilha –          Fita de coiro para apertar a albarda ao animal         
 
-         Cincelos – Pedacinhos de gelo suspensos dos         ramos de árvores ou arbustos. 
 
- Cônfia          – Confiança 
 
- Coanhos          – Palha miúda resultante da malhada-          
 
- Cortes          – Parcelas de terreno marcado para cada um dos         trabalhadores. 
 
-         Corcalhé – Codorniz brava. 
 
- Corda         de enquerer – Corda mais comprida com que se         prendiam os molhos nas cargas dos burros ou         cavalos. 
 
-         Cornelho – Fungo do centeio 
 
-         Corrilheira – Rodilha em forma de anel que se         introduzia, como protecção, nos chifres das         vacas nas hora de as jungir (diz-se "junguer").         
 
- Corucho          – Cume em forma de cone que encerrava a meda         
 
- Crostos          – Flocos de leite semelhantes a requeijão (de         vacas recém-paridas). 
 
-         Curiosidades – Novidades, referido às         sementeiras ou produtos da horta. 
 
- Decrua          – primeira lavragem em terreno bravio, para         preparar uma segunda lavragem. 
 
-         Descressoar – Desanimar, desistir. 
 
-         Ejeminar – Examinar. 
 
       Embelgar – Fazer belgas, isto é, regos em         paralelo para regar; ou marcar, com ramos,         listras de terreno para deitar o adubo ou         espalhar o cereal.  
 
Emedar          – Fazer meda  
 
        Empalhar – Dar a comida, na loja, a animais         domésticos, mas também, deitar palha entre os         pés de batata para a primeira rega (apega).          
 
        Enchedeira – Peça em forma de funil largo para         encher as chouriças.  
 
Endegar          – Empatar ("és um endegueiro!").  
 
        Enfornar – Meter o pão ao forno  
 
Engaço          – Ancinho.  
 
        Engalhar - Entreter, adormecer (bébé).           
 
        Engronhido - Acanhado  
 
        Enguedelhar – Bulhar.  
 
        Enjarricado – Encolhido  
 
        Enrrolheirar – Fazer rolheiro  
 
Entrudo          – Carnaval  
 
        Enxundia - Gordura  
 
        Esborraçar – Esmagar, migar (esborrachar)           
 
- Esfoira         - Diarreia 
 
-         Escaleiras – Escadas em pedra. 
 
-         Escaramento – O mesmo que descaramento ou         "lição" ("sirva-te de escaramento!")          
 
-         Escorrupichar – Fazer escorrer até à ultima         gota. 
 
- Esfoira         - Diarreia 
 
-         Esprugar – Descascar batatas ou frutos.          
 
-         Estadulho – Fueiro, paus mais ou menos toscos         usados nos carros de bois para segurar a carga.         
 
- Estiada          – Aberta, em tempo chuvoso 
 
-         Estoira-balas – Brinquedo artesanal feito de um         canudo de sabugueiro e uma vareta que empurra         uma bucha contra outra que sai com um estalido,         por acção da compressão do ar. 
 
-         Estorruar – Afagar o terreno das batatas         semeadas, antes que estas brotassem.          
 
-         Estrapuxar – Agitar-se, reagir. 
 
-         Estrugir – Refogar. 
 
- Fardolo          – Gasalho pequeno 
 
- Fieito          – Feto. 
 
- Fieiro          – Pequeno rego de água. 
 
-         Fintar/finto – Levedar/levedado (massa do pão).         
 
- Forcado          – Tipo de forquilha em pau com dois ganchos         (dentes) por baixo e um por cima, para carregar         gavelas de mato para estrume. 
 
-         Frumento – Fermento (resultante do rapar da         gamela, que circulava entre os vizinhos).          
 
- Fumeiro          – Local onde se defumavam os salpicões, as         chouriças, as buchelhas, as moiras, o presunto e         o toucinho; conjunto dos produtos defumados.         
 
- Gadanha          – Colher de sopa 
 
- Gamela          – Tabuleiro em que se amassa o pão 
 
- Gancho          – Ancinho forte, em ferro para estorruar ou         arrancar estrume das lojas e quinteiros.          
 
- Gasalho          – Míscaro (cogumelo comestível). 
 
- Gavela          – Pequena porção de tojo ou mato. 
 
- Giga –          Cesta em palha e vimes em forma redonda, onde se         guardava o pão. 
 
- Gorolo          – Ovo infecundo 
 
 
 
- Grade –          Utensílio agrícola para alisar a terra lavrada e         atupir a semente (diz-se: "agredar").          
 
-         Grangear – Cultiva terreno 
 
- Irincus         - Pirilampos. 
 
- Lameira          – Porção de terreno cultivável. 
 
-         Lenteiro – Terreno pantanoso 
 
- Loja –          Curral ou espaço de arrumações no rés-do-chão da         casa. 
 
-         Lumieira – Pequeno rolo de palha usada para         iluminar e queimar os pelos do porco depois de         morto. 
 
- Malina          – Doença 
 
- Mangar          – Brincar 
 
- Maquia          – Parte do cereal que se dava ao malhador ou da         farinha que se dava ao moleiro. 
 
-         Matadura – Ferida de animal 
 
- Maúnça          – Punhado de espigas de cereal unidas em forma         de          bouquet. 
 
- Meda –          Montão cónico feito com os molhos de cereal de         modo a ficar impermeável. 
 
- Moirão          – pedra rectangular comprida que separa a cinza,         debaixo da pilheira e a fogueira. 
 
-         Molhelha – Apetrecho em couro, palha e         sarapilheira para proteger do jugo, a cabeça e         cachaço das vacas. 
 
- Nagalho          – pedaço de pano usado para atar ou apertar.         
 
- Nena –          Boneca de trapos. 
 
- Novela          – Vaca jovem 
 
-         Novidades – Hortaliças ou outros produtos         sobretudo do quintal. 
 
-         Palheiro - Meda de palha. 
 
- Palhoça          – Capote feito em colmo e junco (impermeável à         chuva e neve). 
 
-         Pandorca – Gasalho grande. 
 
- Paveia          – Exposição do cereal ceifado, em forma de         passadeira, para secar. 
 
-         Pernardos – Mato resultante da arranca que era         posteriormente queimado. 
 
- Picar –          Amolar, afiar Gadanha para roçar mato          
 
-         Pilheira – Mesa de pedra atrás da lareira, por         baixo da qual se guarda a cinza. 
 
- Pinchar          – Saltar para baixo. 
 
- Pita –          Galinha. 
 
- Pito –          Pinto; vulva. 
 
- Piusga          – Pequeno pião. 
 
- Pôça –          reservatório de água para rega, feito em terra         batida. 
 
- Polaina          – Protecção feita de junco para que cobria os         pés e pernas até ao joelho, usada juntamente com         a palhoça para proteger da chuva. 
 
-         Praganas – Partículas das espigas do cereal         
 
- Pular –          Saltar. 
 
- Pútega          – Fruto em favos que nasce junto à raiz dos         sargaços. 
 
-         Quinteiro – Varanda, na parte exterior da casa.         
 
-         Rabeiras – Resíduo de semente e areia acumulada         nas malhadas. 
 
- Rabiça          – Mãozeira da charrua ou arado. 
 
- Rapetas          – Adereço que se coloca na charrua para rapar a         erva durante a lavragem. 
 
 
        
-         Rebatina – Diz-se de éguas a dias. 
 
- Rebusco          – O que ficava depois da arranca, ou outra         faina. Derradeira apanha. 
 
-         Rededoiro – Ramo feito com arbustos verdes, em         forma de vassoura, para varrer o lastro do         forno, depois de aquecido e antes de colocar as         broas. 
 
- Relão         (pão de) – Pão de trigo. 
 
- Relha –          Peça pontiaguda que se aparafusava à aveca da         charrua. 
 
- Roga –          Grupo de pessoas contratadas para um determinado         trabalho. 
 
- Rogar -         Contratar 
 
-         Rolheiro – Meda de molhos de cereal, em duas         águas, para escorrer a chuva. 
 
- Rolho –          Tampão de madeira para tapar as pôças e regular         a saída da água para a rega. 
 
-         Saltarico – Gafanhoto. 
 
-         Sardanisca – Lagartixa. 
 
- Sargaço          – Planta rasteira, montesinha, que serve para         estrume. 
 
- Segada          – Ceifa. 
 
-         Seitoira – Foice. 
 
- Sémea –          Pão de duas cabeças 
 
- Sertã –          Frigideira. 
 
-         Sobrecarga – Corda mais grossa com que se         apertava toda a carga dos burros ou cavalos.         
 
- Socas –          Tamancas com sola em madeira e bota em cabedal.         
 
- Socos –          Tamancos com sola em madeira e bota em cabedal         duro. 
 
- Suã –          Parte entremeada da carne de porco tirada das         bandas. 
 
- Taleiga          – Saca de farinha 
 
-         Tallhadoiro – obstáculo de terra usado para         desviar o curso da água nas regas 
 
- Tamanco          – Calçado feito com em coiro e rasto de madeira.         
 
-         Tamoeiro – Apetrecho de couro forte para prender         a cabeçalha ou cambão ao jugo com uma chavelha.         
 
-         Tendedeira – Escudela para modelar as broas         antes de meter ao forno. 
 
- Testo         (têsto) – Tampa de panela de ferro de cozer ao         lume. 
 
- Tio –          Senhor. 
 
- Torno –          Apetrecho de madeira por baixo do carro, para         segurar a carrada com a corda. 
 
-         Treitoira – Apetrecho de madeira em forma de         meia lua, fixo no chedeiro, para segurar o eixo.         
 
-         Vencilho – Nagalho feito em palha ou feno         enrodilhado (para atar os molhos). 
 
-         Vergalho – Verga usada para fustigar.          
 
 
        
       Expressões típicas  
 
                  
-                  À finca          – Em competição. 
 
-                  Agachar as calças –                  Fazer as necessidades maiores. 
 
-                  A quem Deus tira dentes o diabo dá gengibras                  – Há sempre uma solução 
 
- Aqui canta o cuco,         aqui canta o gaio, aqui canta o cuco lá no mês         de Maio. 
 
- Andar de troca –                          Pagar o trabalho com trabalho 
 
-                  Arre dianho!          – Arre diacho! 
 
-                  Às pás e às tantas:         A certa altura… 
 
-          Cada montes!          – Interjeição de espanto (meu Deus!)          
 
-                  Cantés                  (quin’tés) – Quanto mais… (não sabes         falar cantés escrever!) 
 
-                  Cê pra trás!          – Para mandar recuar um animal 
 
-         Comer um naco de pão para tapar o talhadoiro         – para fechar a refeição. 
 
 
-                  Correr à pedrada          – Forma comum de delimitação territorial ou         simples punição de quem não era bem-vindo.         
 
-                  Dar com a carga em Alvite          – Levar algo a termo ("Não dás com a carga em         Alvite!") 
 
-                  Deixar de velho          – Deixar em pousio 
 
-                  Deitar cá as águas          – Conduzir a água para regar 
 
-                  Deus ja livre!          – Deus nos livre! 
 
- Deus me ajude a casar         em Penude, já que em Magueija não pude.          
 
- Deus o permita!                   – Deus queira. 
 
- Do cerejo ao castanho         bem eu me amanho, do castanho ao cerejo é que eu         me vejo! 
 
- Estar com olhos de         pita a pôr          – Mostrar uma expressão apática, indolente.         
 
-                  Estar sobrinçado          – Estar todo partido 
 
-                  Fazer a eira          – Limpar e preparar a eira para a malhada. Era         costume fazer a eira com bosta de vaca amassada         em água e espalhada no chão que, depois de seca,         formava um tapete consistente. 
 
-                  Fazer pouco          – Escarnecer. 
 
-                  Fazer scárnio          – Fazer pouco, escarnecer 
 
-                  Ferver em cachão          – Ferver muito 
 
-                  Guardar a água –                  Vigiar os talhadoiros para que a água não seja         desviada por outrem 
 
-                  Ir à igemina          – Ir ao ginecologista ou fazer um exame.          
 
-                  Ir com as vacas          – Ir para o pasto com as vacas. 
 
-                  Ir pia cima          – Ir para o monte (por aí acima).          
 
-                  Louvores a Deus!          – Menos mal, graças a Deus. 
 
-                  Meter ao forno –                  Cozer o pão no forno, uma vez por semana. Quando         faltava, pedia-se broa emprestada ao vizinho.         
 
-                  Não roam as unhas!          – Comam! 
 
-                  O diabo não tem sono nem dorme!          – A maldade está sempre à espreita          
 
-                  O dianho a quatro –                  Ultrapassar os limites ("fez o dianho a quatro")         
 
-                  Ó meu ver!          – Pelos vistos! 
 
-                  Pia fora, pia baixo, pi’além:         Por aí fora, por aí a baixo, por aí além…          
 
-          Pilar          – Descarcar (castanhas, favas…) 
 
-          Pila, pila, pila!          – Para chamar as galinhas 
 
-                  Pilha galinhas          – Pindérico ("és um pilha galinhas").          
 
-                  Por bia de;         por mor de - Por causa de.          
 
-                  Quer-se dizer!          – isto é. 
 
-                  Repuchar          – Resmungar, refilar. 
 
-                  Sume-te diabo!          – Livra! 
 
-                  Tapar o forno –                  Vedar a porta do forno do pão, normalmente com         bosta de vaca. 
 
-                  Tem-te!          – Aguenta! 
 
-                  Terminar                  um serviço – Planear. 
 
-                  Um ror de          – muito/a ("um ror de batatas"). 
 
-                  Verter águas          – Urinar. 
 
-                  Xô que está dia bô          – Para "chotar" as galinhas. 
 
 
Jogos tradicionais:  
         
               Pião:        às canículas; à roda bota fora: O jogo do pião        tinha a sua época bem definida: durante o carnaval e        quaresma.  
        À coca:        Jogo para adultos em que uns batiam com as mãos em        punho nas costas dos concorrentes.  
        Cabra cega:        Um dos jogadores, com os olhos vendados, tentava        tocar ou agarrar os outros jogadores que,        mantendo-se dentro de uma área previamente definida,        lhe iam dando palmadas evitando ser tocados ou        agarrados.  
 
        Choça -                        Os jogadores posicionavam-se, cada um com seu bastão        na mão, em roda, a cerca de 2 metros de um buraco        previamente preparado. A bola era deitada ao ar e        quem lhe acertasse com o pau ganhava a bola e        deveria conduzi-la com o pau até ao buraco, enquanto        os outros tentavam, também com seus paus, impedir a        bola de seguir o percurso pretendido. Este era um        jogo muito popular entre os miúdos que andavam com        as vacas no monte.  
        Par ou pernão:        Jogado com confeitos que, escondidos na mão, eram        propostos ao outro jogador que os ganhava se        adivinhasse se eram em número par ou ímpar.          
         
Espeta pau:                       Com paus aguçados, cada jogador tentava espetar o        seu pau de modo a derrubar o dos adversários.          
 
Espeta o        prego:                        Com um prego longo, cada jogador tenta conquistar,        furo a furo, o mundo representado num grande        círculo.  
 
Enguenchar:                       Jogo em que, até ao Sábado aleluia, se "mandava        rezar". Obedecia a regras estabelecidas à partida:        debaixo de telha, antes do tocar das Trindades etc.         
Brinquedos:  
         
               Estoira balas:        Um pau de sabugueiro, depois de se lhe retirar o        miolo, servia de cano de disparo de uma arma        infantil muito popular e inofensiva. No referido pau        oco, eram introduzidas "balas", isto é, pequenas        bolas feitas de pano humedecidas com saliva que, uma        vez pressionadas com um pauzinho mais fino,        disparavam umas a trás das outras, produzindo um        estouro que entusiasmava a pequenada.  
 
Carriço        –                        Feito com meia casca de noz à volta do qual se        enrolava um fio forte e duplo, onde era engatado um        pauzinho que, uma vez retorcido, encontrava no fio        um efeito mola que permitia, devido à efeito de        caixa acústica garantido pela casca da noz, produzir        um bom efeito sonoro.  
Para-quedas:                       Uma pena de falinha era espetada numa batata miúda        ou num fruto que, uma vez deitado  
Fonte: aqui | 
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